sábado, 23 de julho de 2011

O certo ou o incerto?

"É precisamente a nossa incerteza que nos aproxima da realidade. Muito mais do que era possível em períodos anteriores, que tinham fé no absoluto". (Karl Mannheim)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Devo ser um óculos para o outro. (texto imaturo)

Em meio algumas vivências de relacionamentos e observações dos mesmos surgiu em mim o desejo de exprimir algumas palavras com o intuito de que seja refletido por quem se interessar, em que tem se baseado as nossas relações e como devo me portar. O texto já em sua titulação se apresenta carregado de verbos, de palavras, de discurso. Os verbos são classes de palavras que, do ponto de vista semântico (ciência que estuda a evolução do significado das palavras e de outros símbolos que servem à comunicação humana), contêm as noções de ação, processo ou estado, e, do ponto de vista sintático, exercem a função de núcleo do predicado das sentenças; predicador.
          O verbo “dever” contém várias acepções e entre elas a que se encaixa no contexto deste texto é a seguinte: dever é, obrigação de agir segundo uma lei moral ditada pela pura razão, a despeito de quaisquer inclinações sensoriais ou afetivas, ou mesmo de regras e valores de origem religiosa ou política e, ou, uma intenção do sujeito. Sendo assim, há a necessidade de caracterizar o verbo ser também, que como verbo predicativo, é por vezes considerado de sentido vazio e desempenhando apenas função de ligação entre o sujeito e o predicado (predicativo). O ser é definido como o que existe realmente; aquilo que é o homem, a pessoa, o indivíduo, a natureza íntima de uma pessoa; a essência e o sentimento, a consciência de si mesmo e o fato de ser, a existência.
          O ter de e o ter sentido de, nos solicita a definição dos óculos para uma melhor compreensão desse ser os óculos de alguém, do semelhante. As lentes usadas em frentes dos olhos, providas ou não de aro, encaixadas em uma armação, munidas de hastes que as prendem ao pavilhão da orelha, e cavalete, que pousa sobre o nariz, servem geralmente como uma espécie de dispositivo usado para auxiliar, corrigir ou proteger a visão.
          É a partir dessa definição de óculos que podemos compreender esse ser os óculos do outro, pois, muitas vezes buscamos fazer com que as pessoas nos conheçam e tentamos conhecê-las. Esse conhecimento recíproco ou convivência entre pessoas não pode ser adquirido de forma concreta pelo simples desejo, pelo ter vontade de, mas, por uma investigação cuidadosa de caminhos que proporcionam a percepção, o entendimento, à compreensão do outro e a dele em se tratando de mim.  Aí se encontra a magia, a arte de ser os óculos de alguém, é nessa busca de compreensão do mesmo que, além de ver e conhecer faz com que o outro se veja e se conheça. Assim são criadas as possibilidades de correção do modo de ver e de agir dos personagens desta linda história que cada ser em sua particularidade constrói. Enfim, apresento-lhe algumas perguntas para esclarecer algo. Como posso ser os óculos de alguém? Como ser os óculos das outras pessoas?

Autor: Vinícius Gomes do Nascimento